Amália Simonetti

 

Estudos recentes apontam a importância do planejamento do ambiente físico para o desenvolvimento da criança. A estruturação da sala tem influência sobre os alunos e retrata o modo como o professor ensina. A organização da sala enquanto espaço pedagógico também ensina, é “outro” professor.

 

As salas de aula da Educação Infantil são organizadas em espaços de ensino e aprendizagem. Assim organizamos o canto da arte, canto das ciências, canto da linguagem, canto da matemática, canto dos jogos, canto dos blocos, canto do faz-de-conta, canto do conta reconta e canto dos sons.

 

Esses espaços como ambientes pedagógicos, intencionalmente planejados, tem a nossa cara, mostra a nossa singularidade pedagógica, o nosso modo de pensar sobre ensino e aprendizagem.

 

Nessas salas as crianças exploram e aprendem de uma forma atraente, estimulante, desafiadora e criativa, permitindo-lhes ter acesso a materiais pedagógicos específicos por áreas temáticas de conhecimentos.

 

As turmas freqüentam as salas em sistema de rodízio. Cada turma tem o seu horário, permitindo o uso coletivo e a socialização do espaço as salas pertencem a todos os alunos da escola.

 

Em cada sala, enquanto espaço de vivências e aprendizagem, explodem os registros do cotidiano escolar vivido pelas crianças, retratando as suas experiências pedagógicas. Esses registros fazem a história da aprendizagem dos conteúdos daquele espaço, e lembrando Madalena Freire que nos diz que, o espaço concretiza a história do grupo na medida que ele agiliza muitas formas de conhecimento refletido.

 

As salas de aula como espaço de VIDA: de vivências, Interações Descobertas e Aprendizagem mostram o diferencial da nossa prática pedagógica vivida e partilhada com professoras e crianças em cada espaço. São experiências vividas com inspiração, com emoção, com competência, com paixão e com vida.